20 November 2008

Melhor ferramenta EVER!

Sério, isso é muito genial! Funciona assim:
  1. Alguém te faz uma pergunta que ela obviamente não pesquisou antes de perguntar, digamos "Onde eu encontro pentes para macacos?"
  2. Você acessa o site, digita a pergunta da pessoa ou palavras chaves relacionadas.
  3. Você manda o link resultante para pessoa e não dá o peixe, ensina a pescar!
Não é lindo, altruísta e bonito?

Créditos a Renato Besen por ter postado isso na lista Python Brasil.

FazerJogos.org

Eu e o Andrews Medina, um amigo que conheci através da lista do Python, acabamos de iniciar um blog: o Fazer Jogos. A idéia do blog é compartilhar tutoriais baseados em nossas experiências como entusiastas de programação de jogos e também notícias relevantes ao assunto.

Como somos pessoas do Python vai haver um certo viés a favor da linguagem, mas não necessariamente todos os posts envolverão Python. O importante é que tudo tenha a ver com fazer jogos.

20 October 2008

A diferença entre quem sabe fazer e quem não sabe

Pra produzir uns artworks para um pequeno projeto pessoal de jogo em que estou trabalhando eu resolvi usar o Blender. Meu objetivo era produzir uns blocos que parecessem feitos de gelo. Comecei a mexer, fuçar, brincar, etc. e consegui chegar nisso aqui:



Na hora eu achei bem razoável e até fiquei muito contente. Coloquei o gráfico no meu joguinho e achei bonitinho. Como eu não tinha internet no momento em que eu fazia isso, resolvi deixar para depois uma busca no google por "blender ice material". O primeiro link que apareceu foi um tutorial explicando como fazer um material de gelo. Depois de alguns minutos copiando os parâmetros do pdf para o meu material do blend eu renderizei outra vez o meu singelo bloquinho, dessa vez com o material novo. Eis o resultado:



Moral da história: PQP!

14 October 2008

Uma dura verdade

Writer's Block: acontece na programação também.

26 September 2008

Lento

Eu sabia que não devia ter comprado esse HD que grava os dados como ranhuras em um pedaço de rocha...


Pra ser justo, um pouco depois o Vista se deu conta que era mesmo um meio magnético e conseguiu apagar em menos de um minuto.

24 July 2008

15 July 2008

Nesse semestre

Eu...
  1. ... fiz um visualizador de transformações no plano projetivo usando Python + PyOpenGL;
  2. ... fiz um parser para uma linguagem com sintaxe parecida com C - mas com várias simplificações - usando o ANTLR;
  3. ... projetei um processador muito simples no Max+PLUS II;
  4. ... implementei um contador como uma máquina de Moore no Max+PLUS II e depois passei o programa para um FPGA e vi ele funcionando;
  5. ... implementei em software parte do que o OpenGL faz em hardware (transformações geométricas e projetivas), renderizei um modelo 3D usando a minha implementação e o OpenGL e comparei os dois lado a lado;
  6. ... fiz um jogo para Xbox 360 usando o XNA Game Studio 2.0, com a ajuda de um colega na programação e de minha namorada na arte, onde implementei a física do zero e fiz até alguns shaders;
  7. ... implementei alguns algoritmos de métodos numéricos;
Isso é o que eu lembro de prático que eu fiz. Pode parecer pouco para alguns, mas deu pra cansar bastante.

O importante é que terminou e eu passei em todas as cadeiras! \o/

12 June 2008

LinkedIn

Depois de procrastinar por muito tempo, finalmente resolvi começar a completar meu perfil no LinkedIn (para procrastinar outras tarefas que, simplesmente, precisavam ser procrastinadas para a minha saúde mental).

Pra quem não conhece, o LinkedIn é uma rede social com um foco profissional. No perfil vai a formação, a experiência profissional da pessoa e outras informações relevantes desse ponto de vista. Dizem que é uma boa e é realmente levado a sério, então ter um perfil lá pode trazer coisas boas de verdade.

Quem quiser acessar meu Public Profile é só clicar no botãozinho bonito aí embaixo:

View Kao Félix's profile on LinkedIn

05 June 2008

Python: pseudo-código executável

Depois de várias noites mal dormidas tentando fazer funcionar minha função de rasterizar triângulos, finalmente consegui! O jeito que eu encontrei foi escrever ela em Python, debugar até funcionar e só depois traduzir ela pra C++.

Mais uma vez Python me serviu como pseudo-código executável e testável. É a única linguagem em que eu consigo pensar e escrever código quase diretamente.

29 May 2008

Minha Primeira Experiência como Professor

Hoje pela manhã, junto com o Leonardo Santagada, ministrei a aula do Minicurso Python na Semana Acadêmica do Instituto de Informática da UFRGS. O curso surgiu expontâneamente por demanda de alguns alunos da graduação na nossa lista de discussão. O Santagada e eu então nos propusemos a ministrar uma aula para passar adiante a nossa experiência com a linguagem Python.

A experiência foi muito legal pra mim e me diverti bastante dando essa aula. O interessante foi ver 2 professores acadêmicos que me deram aula na universidade - e inclusive estão me dando aula nesse semestre também - inscritos como alunos do curso. Acho que isso serve como exemplo de que a troca de conhecimento é algo independente de hierarquia ou posição acadêmica. Todos nós temos conhecimento para compartilhar e é legal se dispor a fazer isso.

O material usado no curso está publicado no Google Documents aqui e pode ser conferido abaixo também:



Obrigado a todos que assistiram!

15 May 2008

Familiaridade

Por alguma razão eu me identifiquei com esse comic.

12 May 2008

Page Rank do Post do Porão

Minha colega Nadjia procurou as seguintes palavras no Google: 17 de maio porão do beco. O primeiro resultado foi esse post aqui.

Bizaaaarro O.o

21 April 2008

Pushing Daisies

Wow. Acabo de assistir os quatro primeiros episódios e só parei porque minha amada acompanhante caiu no sono e não foi por ela ter desgostado!

A série é ótima. Os personagens são muito bem construídos. Eu sinto uma enorme simpatia por eles e apesar deles serem de certa forma esterotipados, cada um tem características distintas que os tornam únicos.

A história se desenrola de uma maneira gostosa, sem o compromisso de parecer realista ou verossímil fazendo com que situações deus ex machina se tornem uma parte de sua composição e não um elemento empobrecedor.

Ah, sem falar das cores, as cores são lindas!

16 April 2008

Beyound the Bounds

Eu nunca joguei Zone of the Enders: The 2nd Runner e quando eu ouvi essa música no GamingFM eu lembro que achei ela bem esquisita. Depois ela grudou na minha cabeça e virou um dos meus top requests na rádio. A última vez que eu tentei acessar o GamingFM ele estava fora do ar, mas eu achei a música no goear para me divertir um pouco.


03 April 2008

Download de Moldy Peaches e outros

O Thomaz pediu link e2k em um comentário do último post. Eu não tenho. O que eu tenho é esse endereço aqui que foi de onde eu baixei. Além do Moldy Peaches, que vai direto por aquele link ali, tem outras coisas divertidas pra baixar lá e algumas coisas emo não tão divertidas, mas enfim.

Que cada um baixe o que gosta. Os links de lá são pra um tal de MediaFire que é um serviço a la Rapidshare só que sem limitações (pelo menos por enquanto). Aproveitem enquanto eles não entram na dança dos usuários premium e os contadores de espera!

02 April 2008

Ouçam Moldy Peaches!!!

Se tem algo que Juno acrescentou em muito na minha vida foi conhecer essa banda. Sem dúvida alguma, minha mais nova banda favorita. A voz da Kimya é fantástica! E ainda por cima é usada das maneiras mais variadas nas canções.

Eles tem desde baladinhas meigas como Jorge Regula, Nothing Came Out e Anyone Else But You até músicas mais pesadinhas como NYC's Like a Graveyard e Downloading Porn With Davo. Não faltam também músicas gritonas como What Went Wrong e Who's Got the Crack.

Uma banda como eu queria ouvir. Uma pena eles só terem 1 álbum lançado...

26 March 2008

Modem 3G



INT.SHOPPING TOTAL.NOITE

EU
Funciona no linux?

MOÇA DA CLARO
Funciona em que? Lin o que?

EU
Linux.

MOÇA DA CLARO
(se dirigindo à outra moça)
Funciona em Lin, Linners, é
isso?

EU
Não, não, Linux.

OUTRA MOÇA
Linux? Windows, né?

EU
Não, Linux...

OUTRA MOÇA
Hmmm, não sei. Bom, funciona até em
Macintosh!

EU
Ah, funciona no Mac, ah ok, tudo
bem brigado, valeu...



Kimya Dawson

Tem 5 músicas dela na trilha de Juno. Ela participa da banda Antsy Pants que toca duas músicas da trilha e também da Moldy Peaches que toca Anyone Else But You, a música bonitinha que a Juno toca com o Bleeker no final do filme.

Bom, quem ouviu bastante a trilha deve ter gostado de pelo menos algumas dessas músicas. Eu gostei bastante delas também. O que me surpreendeu foi a Kimya em si. Eu imaginava ela, hm.... diferente.



Bom, ouvi um álbum completo do Moldy Peaches (o auto-intitulado) e gostei pra caramba. O som é bem cru e as músicas são simples e muito grudentas. Vale a pena!

Edit: Acabei de ver esse vídeo da Kimya e do Adam Green no programa de TV The View cantando Anyone Else But You e a Whoopi Goldberg perguntou para Kimya como Moldy Peaches e outras 7 canções em que a Kimya participa entraram na trilha de Juno. Ela respondeu que o diretor perguntou o que a Eileen Page achava que a Juno escutaria e ela respondeu Moldy Peaches. Depois eles baixaram a música, ouviram e ligaram para a Kimya pedindo alguns CD's com coisas dela que eventualmente acabaram entrando na trilha também.

02 March 2008

Final de Férias

Férias terminando e no fim não cumpri minha pseudo-promessa (por isso era uma pseudo-promessa, eu sabia que não ia cumprir), MAS me diverti pacas. Sobre isso só posso mesmo é agradecer quem fez isso possível.

Primeiro à Le, minha namorada, claro. Além de namorada ela foi uma amiga muito divertida nessas férias e apesar das inevitáveis briguinhas ela contribuiu muito para a diversão das férias. Depois tem o Beck, o Félix e o Márcio (que eu cito em ordem alfabética pra ninguém se sentir menos importante, pra quem se sentir: teu cu), meus muito-mais-que-colegas, companheiros e amigos divertidíssimos a quem eu devo muitas risadas e descargas de endorfina.

Outros agradecimentos incluem o Pipi, por ser um dos inimigos mais legais de um jogo de videogame (além de ser responsável por uma das cenas mais embrulhantes de estômago de um filme de terror) e também à Heather, por ser uma protagonista de jogo com personalidade. Também gostaria de agradecer à Konami por fazer esses jogos legais e ao BitTorrent por... ahm, bem, deixa pra lá.

Agradeço também ao cognatas por ter voltado! Muitas risadas mais graças a isso!

Enfim, um monte de coisa legal aconteceu. Duas viagens ótimas, muitas, mas MUITAS festas mesmo, porres inesquecíveis, jogos divertidos, muitas noites viradas e o mais importante: amigos. Me chamem de babaca, clichê, qualquer coisa, mas eu concordo plenamente com um post do Beck: amigos são a melhor coisa do universo!

27 February 2008

Silent Hill 3

Virei ontem com o Márcio e foi muito satisfatório. Em vários aspectos ele supera o 2, mas acho que o mais marcante são os personagens.

Os personagens de SH3 são muito mais carismáticos e cheios de personalidade do que os personagens do 2. Heather, a protagonista, reage com muito mais verossimilhança aos diferentes acontecimentos do jogo, diferente do apático James Sunderland, que parece não ligar muito para o que acontece ao seu redor.

Ok, Heather é uma garota de 17 anos, James um homem de 29, mas mesmo assim não consigo acreditar nas reações dele a lidar com as aparições de monstros e também no modo como ele lida com várias situações é simplesmente estúpida (i.e. perguntar "Are you nuts?" para uma pessoa ensandecida, com uma arma na mão e que quer matar todo mundo que acha que ele está louco).

No geral, os outros personagens de Silent Hill 3 também são mais trabalhados. Não vou falar muito deles aqui pra não fazer spoiler já que outros amigos tem que jogar o jogo comigo ainda.

Além dos personagens o jogo em si parece mais dinâmico, tem mais variedade de inimigos, a dificuldade da parte ação do jogo aumentou consideravelmente em comparação ao 2 - que era bem fácil no nível Normal, por sinal - e a interface dos puzzles está mais bem trabalhada, evitando visitas repetitivas ao inventário (tá certo traduzir inventory assim?) para posicionar itens diversos. Ah, ele tem sustinhos também!

Acho que minha única reclamação mesmo é o jogo ser curto. O dois já não era lá muito longo, mas o 3 é mais curtinho ainda. Ah, o Pipi, fez falta também :(

23 February 2008

Músicas de Super NES

Estava conversando com a minha colega Nadjia sobre Chrono Trigger no GTalk e ela comentou que queria baixar a trilha sonora. Foi então que eu me lembrei que em tempos remotos da minha adolescência, quando eu ouvia SÓ música de Video Game, eu tinha descoberto in The Internets um plugin mágico do Winamp que tocava o formato SPC. Além disso tinham sites inteiros dedicados a hospedar trilhas sonoras em SPC.

Agora, com uma rápida busca no Google achei esse site aqui: http://snesmusic.org/. Aí tem plugins, players e trilhas pra baixar. Ah, pra quem não sabe o que é SPC, segundo o próprio site:
SPC files are memory dumps from the SPC700, which again is a custom CPU in the SNES designed and manufactured by Sony controlling a separate DSP chip for producing sound.
Ou seja, SPC são arquivos de música gravados no formato original que vinha nos cartuchos de Super NES. Com um player de SPC dá pra ouvir as músicas dos seus jogos favoritos no formato e qualidade originais do video game. "Qual a vantagem?", você me pergunta. Daí eu digo que dá pra baixar a trilha COMPLETA do Chrono Trigger por 318KB.

Ah, antes que alguém pergunte, existem os equivalente para os outros consoles também, é só procurar por aí. Claro que só tem vantagem quando o console usa instrumentos sintetizados, pq em outros casos qualquer música seria tão grande quanto um MP3. No caso do PlayStation (o primeiro) alguns jogos usam músicas com instrumentos sintetizados (por exemplo: FF7) e existem plugins e players pra esses arquivos também. A implicação disso é ter todas a trilha do jogo em um tamanho muito compacto e com a mesma qualidade que tinha no videogame.

16 February 2008

Ânimo para Modelar

A descoberta do Google SketchUp me deu um ânimo muito maior para começar a criação de novos cenários para o MoonBunny.

Para quem não sabe tínhamos um plano para suportar um cenário por nível (sim, no momento o cenário dos níveis é fixo) e enquanto implementar o suporte para os cenários diversos é muito fácil, modelar os cenários não era uma tarefa muito grata. As horas que eu perdi fazendo um simples mapeamento de textura em casinhas que eram praticamente cubos com pontas dão uma sensação de tempo perdido. As ferramentas fantásticas para mapear texturas do SketchUp fazem tudo ficar muito mais fácil!

Aguardem em breve o suporte para cenários diferentes no MoonBunny!

14 February 2008

Porão do Beco

O Beco comprou o antigo Encouraçado Botekim e fez o porão do Beco. Essa quarta, 13 de fevereiro, foi minha primeira festa ali.

Bah, achei o lugar fantástico. É muito grande, muito bem decorado e confortável. O pé direito deve ter uns 15m (tá, minha noção de grandezas é bem fraca, mas enfim, o lugar é enorme).

A festa de ontem em especial estava bem divertida. Acho que me animou mais conhecer um lugar novo porque eu estava bem cansado até chegar na festa e lá me animei. Foi a Fuck Rehab em que eu mais bebi e uma das que eu mais me diverti.

A única reclamação que eu ouvi de lá foi do meu amigo Daniel Beck. Ele reclamou de não ter onde escapar da música. Eu não concordo. Apesar de ter música em toda a parte eu achei que na parte de cima o volume fica razoável e é bem plausível de se conversar.

Mais info: http://www.beco203.com.br/

13 February 2008

Coruja

Bom, se vocês lerem o comentário no post anterior já vão saber, mas minha namorada Letícia Nunes fez um blog. Dêem uma olhada.

Ah, ela adora dizer que não sabe escrever... aqui vai um recado pra ela: Lê, não sabe escrever no teu cu! Só falta me dizer que não sabe fotografar também, daí eu me jogo de um 3º andar de bunda no chão!

Sério, não é porque é minha namorada, gostei bastante e as fotos são muito boas (Lê, obrigado também por lembrar como é legal brincar com o tamanho das fontes).

12 February 2008

Pyramid Head de Papel

Ao jogar Silent Hill 2 tive a chance de me tornar mais íntimo do meu amiguinho o Pyramid Head, que carinhosamente chamamos de Pipi.

Passeando na internet encontrei esse blog muito legal que tem modelos em pdf pra imprimir, recortar e montar diversos personagens de video-game, inclusive o Pipi!

Por falar em SH2, quem tiver a oportunidade de jogar, jogue. Os requerimentos são baixos, o gráfico é bom e o jogo é bem divertido. A história deixa um pouco a desejar e o protagonista é idiota, mas a atmosfera do jogo é bem assustadora. Rendeu umas boas madrugadas de diversão entre amigos.

Agora estou ansioso para jogar o SH3, que segundo a Gamespot é um tanto melhor que o 2.

Google SketchUp

Pra quem ainda não usou, eu digo: baixem, instalem e testem o Google SketchUp! É fantástico. A ferramenta de modelagem 3D mais intuitiva e fácil que eu já usei em toda a minha vida. Me arrisco a dizer que até quem nunca modelou 3D vai conseguir se divertir e fazer coisas legais com ele.

As ferramentas são mais direcionadas a fazer formas geométricas mais "perfeitas", ou seja, modelagem orgânica (pessoas, animais, etc) não é o forte desse programa. No entanto, para modelar construções, móveis e outros objetos mais comportados o SketchUp é muito eficiente.

O que me chamou a atenção também foi que ao invés da abundância de ferramentas que outros pacotes de modelagem oferecem, o SketchUp apresenta um conjunto compacto e ortogonal de ferramentas que funcionam como se espera.

A ferramenta de mover, por exempo, pode se aplicar a vértices ou arestas na mesma ferramenta. A diferenciação é dada por uma colorização chamativa e fácil de perceber. Conforme um vértice é movido próximo de outro vértice ou de um ponto "importante" (o ponto médio de uma aresta, por exemplo) um snap é ativado para o posicionamento exato e ao soltar o mouse o vértice é colapsado no outro, alterando a topologia do modelo. Ou seja, mesmo a ferramenta de mover é uma poderosíssima ferramenta de modelagem.

O meu sonho era ver o conceito do SketchUp integrado no Blender como um modo de modelagem, mas enquanto isso não acontece, o jeito é fazer o rascunho no SketchUp e depois usar esse script de importação para terminar o trabalho no Blender.

Esse link é interessantes para quem quer usar modelos do SketchUp em outros softwares de modelagem: http://www.grittygamers.com/blog/2008/01/07/export-fbx-files-with-google-sketch-up/

Aí explica como importar o modelo no Blender. Uma vez importado o modelo pode ser exportado para uma pletora de formatos suportados pelo Blender.

31 January 2008

Windows no Laptop

Depois de mais de um ano de exclusividade do Ubuntu no meu Laptop resolvi finalmente fazer os backups necessários para reformatar o HD e instalar windows.

Bom, desde a compra do computador os planos eram ter os dois sistema com dual-boot. Por isso eu havia deixado uma partição reservada para instalar Windows posteriormente. Acabei descobrindo que o limite de partições primárias do meu HD eram 3 e eu já tinha as 3 (uma para a / outra para a /home e uma de swap) e por estar usando o Ubuntu há algum tempo aloquei o espaço que eu tinha reservado e segui sem windows.

No fim desse ano algumas coisas mudaram. Fiz o primeiro jogo que eu posso chamar de completo e apesar de sua simplicidade gráfica extrema ele tinha sérios problemas de performance no Linux. Bem, culpe a ATI e sua incapacidade de fazer um driver que funcione para Linux. Eles estão tentando, mas simplesmente não dá. Não chega lá. Minha situação financeira atual diz que eu vou ter que me contentar com minha ATI Radeon XPress 200M por mais um tempinho e enquanto isso eu gostaria de começar a levar mais a sério o desenvolvimento de games.

Minha intenção inicial em instalar o windows era aprender a usar o XNA. O desempenho da minha placa no Linux me deu um certo medo de que não rodasse nada direito, mas não é que eu tive surpresas agradáveis? Enquanto a placa (provavelmente - eu não testei, pra falar a verdade) não roda jogos muito atuais o demo do XNA rodou suavemente e vários jogos que me divertiam muito rodaram legal.

Óbvio que eu entrei num frenesi de instalação de jogos e testei tudo que eu gosto e que estava ao meu alcance. A maior surpresa foi descobrir que os requerimentos mínimos para rodar a versão de PC do Silent Hill 2 são ridiculamente baixos. Ainda assim o jogo é bem impressionante graficamente, mas creio que isso se deva mais ao trabalho artístico do que do uso do hardware.

Bom, no fim eu percebo que nunca vou achar o sistema operacional perfeito. Enquanto minhas necessidades de programador são satisfeitas perfeitamente com o Linux, meu lado jogador ainda vai precisar de um Windows para ser feliz.

25 January 2008

TODO #1

Aprender a fazer isso:



Mas antes eu queria um desses.

\o/

23 January 2008

gtk.EntryCompletion

Esse é um tutorial que exige algum conhecimento de programação, da linguagem Python e do módulo PyGTK. Programadores experientes em outras linguagens provavelmente conseguirão entender e adaptar às suas necessidades. Caso queira aprender, existem tutoriais introdutórios de Python e PyGTK.

Para quem programa interfaces em PyGTK (ou GTK+ em outra linguagem, eu uso Python) aí vai uma dica de usabilidade:

Caso você tenha um campo de texto no seu programa, considere se não existe uma lista de valores comuns de preenchimento e dê uma ajudinha ao usuário a lembrar desses valores usando um gtk.EntryCompletion. Usá-lo é muito simples:
# Aqui eu pego uma gtk.Entry. Nesse caso peguei ela do
# meu xml que eu criei no glade

entry = xml.get_widget('entry_verbo')

# Depois crio os dois objetos necessários: um gtk.EntryCompletion,
# que vai desenhar a lista de sugestões e um gtk.ListStore que
# vai armazenar os valores.

completion = gtk.EntryCompletion()
list_store = gtk.ListStore(gobject.TYPE_STRING)

# Inserir uns valores. Note que são tuplas de um elemento só
# (por isso a vírgula sem nada depois). As tuplas inseridas
# seguem o modelo inicializado no construtor do ListStore.
# Nesse caso eu usei apenas um gobject.TYPE_STRING para dizer
# que minha lista guarda apenas uma string por registro

list_store.append(('aqui',))
list_store.append(('botamos',))
list_store.append(('umas',))
list_store.append(('palavras',))
list_store.append(('para',))
list_store.append(('testar',))

# Aqui eu associo a list_store ao meu completion criado anteriormente

completion.set_model(list_store)
completion.set_match_func(match_func)

# O método abaixo escolhe qual coluna do modelo vai conter o texto a
# ser mostrado no completion. Como só tem uma coluna no gtk.ListStore,
# vai ser essa que vamos usar.

completion.set_text_column(0)

entry.set_completion(completion)
Bom, a única coisa que falta no código acima é definir match_func que é uma função para buscar os valores de acordo com o que é digitado no gtk.Entry. Ela deve ser uma função com a seguinte assinatura
def match_func(completion, key_string, iter, func_data):
onde completion é o próprio objeto gtk.EntryCompletion usado pela função, key_string é a palavra que está no entry no momento da verificação, iter é um gtk.TreeIter que aponta para um item da lista de dados da gtk.EntryCompletion (uma gtk.ListStore, no caso do exemplo acima) e func_data é um argumento adicional que pode ser passado no método set_match_func do gtk.EntryCompletion.

Essa função será executada para cada item do gtk.ListStore e deve retornar True caso o item deva ser mostrado como opção de sugestão e False caso não deva. Na documentação da PyGTK a seguinte função está disponível como exemplo:
# Assumes that the func_data is set to the number of the text column in the
# model.

def match_func(completion, key, iter, column):
model = completion.get_model()
text = model.get_value(iter, column)
if text.startswith(key):
return True
return False
Ela cobre um dos usos mais comuns de um completion, que é mostrar as palavras na lista cujo início seja igual à palavra digitada. Um exemplo é mostrado na imagem abaixo:

20 January 2008

Manualist

Sem dúvida uma das maiores pérolas da internet que eu vi nos últimos tempos. Não vou falar nada, olhem:



Não deixem de conferir a playlist ostensiva do Manualist no YouTube. Recomendo, principalmente, Aha - Take On Me, Europe - Final Countdown e uma tal de Bumble Bee Boogie.

Além disso, também tem o tema do Zelda e do Mario \o/

17 January 2008

Vicia

e tomou boa parte do meu dia de hoje: http://xkcd.com

Eu pensei em selecionar as minhas favoritas de hoje e postar os links aqui, mas infelizmente foram muitas e eu já me perdi. Enfim, comecem por aqui http://dynamic.xkcd.com/comic/random/ e vão seguindo. Quando realmente estiverem viciados comecem a partir de http://xkcd.com/1/ e sigam em frente!

10 January 2008

Página sobre MoonBunny e Google Code

O Vitor Pamplona fez uma página sobre MoonBunny na wiki dele. Fiquei muito contente com as coisas bacanas que ele disse sobre o projeto e também pela iniciativa dele de divulgar o nosso trabalho.

Valeu Vitor!

A propósito, o projeto agora está no Google Code e pode ser encontrado aqui.

Gente Normal? Onde?

Everynow and then eu escuto alguém dizer que não faz muito bem conviver com pessoas desequilibradas, problemáticas, etc. O ideal é conviver com pessoas normais, pessoas centradas. Daí eu parei pra pensar nisso esses dias, pensando em muitos amigos e gente que eu conheço de perto e depois eu tento espandir meu pensamento pra englobar um plano mais geral do que eu sei sobre as pessoas e a vida.

Quando eu tento generalizar uma coisa sobre pessoas eu tento fazer uma fotografia mental do mundo que eu conheço usando minha própria experiência e minha vida como ponto de partida, mas depois eu incluo filmes, livros, noticiários e outros conhecimentos que já estão tão fundados que eu nem sei de onde vêm. Tudo isso pra formar minha noção sobre as pessoas. Eu chamo de fotografia porque eu não gasto horas pensando nem faço um estudo detalhado. Eu simplesmente penso por uns poucos segundos e tento tirar uma conclusão.

Eu fiz isso sobre as pessoas serem normais ou não e a minha conclusão é de que eu não conheço ninguém normal. Aliás, acho que ser normal é uma grande mentira, não existe tal coisa. Eu penso em alguns modelos que às vezes são vendidos como equilíbrio e normalidade, tipo aquela cena American Way of Life da família feliz com casinha e cerquinha branca e não consigo deixar de achar um monte de coisas doentias e desequilibradas, nem que seja o consumismo só pra citar o mais óbvio.

Agora pensando talvez a normalidade exista. O normal é ser louco mesmo e aquele que aceita a própria loucura e aprende a tirar o máximo de felicidade dela está no caminho certo.