Já faz um tempinho que eu tinha voltado a usar Windows XP no meu laptop e por conta disso acabei tendo a oportunidade de experimentar e me apaixonar pelo Google Chrome. Depois de muito tempo usando Firefox, o Chrome me conquistou por sua simplicidade, as abas em cima (um pequeno detalhe que eu acho muito legal) e também por ser muito rápido. Tudo isso bastou até pra me convencer a abandonar minhas extensões, aliás, um dos argumentos que eu mais vi usuários do Firefox usarem para torcer o nariz para o Chrome.
Eu achei que ia demorar pra encontrar um motivo para voltar a usar o Firefox, mas finalmente voltei a usá-lo. Começou quando eu vi um link para o Bespin, um editor de código online desenvolvido pelo Mozilla Labs, na lista Python Brasil. Para testá-lo precisa do Firefox 3.0 ou do Safari 4.0, então, depois de muito tempo abri meu Firefox novamente.
Na onda de testar coisas que pareciam legais, dei uma olhada no Ubiquity. Eu já tinha ouvido falar nele tempos atrás e mais recentemente o Juan tinha me mostrado ele em ação, mas o que realmente me fez ficar com ele foi a atratividade enorme que comandos por teclado passaram a ter para mim desde que eu comecei a usar o Emacs. Agora me parece muito mais prático ter uma lista de comandos fáceis de lembrar e com autocompletar para ajudar quando a memória falha.
Lendo as referências do Ubiquity também descobri o Enso, um launcher de aplicações que segue conceitos muito parecidos com os do Ubiquity (na verdade seria mais correto afirmar o contrário). Comecei a usar e é muito mais divertido abrir os programas assim do que navegar pelo menu Iniciar.
A única coisa que eu não gostei foi o jeito padrão de digitar comandos (segurar Caps Lock, digitar o comando e soltar), mas isso é configurável. Pra mim foi essencial, já que meu teclado não tem mais uma tecla Caps Lock.
E eu estava pronto para escrever que um dos problemas era a falta de extensibilidade do programa, mas após uma rápida pesquisa acabei de encontrar uma versão beta que é extensível em Python!
